
Há amor, e há O amor. Há pessoas, e há A Pessoa. Há o mundo, e há 'Tu'. Por tantas vezes me perdi entre amores e desamores, entre coisas que tinha presas entre as minhas mãos. Consolidadas numa segurança precária, que no fim sempre perdi.
Mas tu persististe, entre ventos que me arrastavam e arrancavam as raízes que me prendiam ao lugar que julgava ser meu, aquela terra cheia de coisa nenhuma que me alimentava um coração vazio, quando o que eu achava essencial se soltava ao vento, e eu ficava colada na imagem de um vulto a desfazer-se na paisagem.
Foram homens, foram braços que me agarravam á força de ilusões de sonhos divergentes, monocromáticos. Foram olhos e olhares cegos, surdez parcial, inercia de palavras, porque eu não acreditava nas coisas que tão bem sabia. Mas todos eles passaram, feriram, e cicatrizaram, e mais uma vez tu ali.
Não sei ao certo quanto tempo desperdicei a olhar para o minha parede das lamentações, o meu mundinho fechado, o meu ego deprimido vestido de cores escuras. A verdade é que só agora vejo com clareza o chão que piso, só agora vejo que o meu reflexo é a tua sombra, que os meus pés me levem sempre a ti.
Agora vejo e sei que se fechar os olhos e me perder na imensidão da incompreensão, ainda assim vou-te saber de cor.
Se te largar a mão e perder a sensibilidade da pele, ainda assim me lembrarei do teu toque. E se o mundo de súbito se fechar no silencio absoluto, será a tua voz a musica dos meus sentidos. Porque estas em mim para lá daquilo que qualquer outro homem já esteve.
Porque és eu, mais do que aquilo que alguém possa perceber. Porque se me olharem bem fundo és tu que vão ver, um reflexo brilhante e um coração repleto de ti.
Porque o amor não é feito de géneros diferentes, porque a nossa natureza pode ter-nos criado semelhantes, e a sociedade restringir-nos á amizade. Mas nunca fui de seguir as massas.
Então para mim amo-te, no sentido literal da palavra. Amo-te quando estas e quando não estas, ao alcance da minha mão. Amo-te quando cidades nos separam, e quando o tempo nos reúne. Amo-te quando não me contas , mas eu sei. Amo-te quando não o falo, mas adivinhas.
Amo saber que me amas também. Amo saber que sabes que és mais do que os outros te acham. Minha melhor amiga?
Amor da minha vida!
Mas tu persististe, entre ventos que me arrastavam e arrancavam as raízes que me prendiam ao lugar que julgava ser meu, aquela terra cheia de coisa nenhuma que me alimentava um coração vazio, quando o que eu achava essencial se soltava ao vento, e eu ficava colada na imagem de um vulto a desfazer-se na paisagem.
Foram homens, foram braços que me agarravam á força de ilusões de sonhos divergentes, monocromáticos. Foram olhos e olhares cegos, surdez parcial, inercia de palavras, porque eu não acreditava nas coisas que tão bem sabia. Mas todos eles passaram, feriram, e cicatrizaram, e mais uma vez tu ali.
Não sei ao certo quanto tempo desperdicei a olhar para o minha parede das lamentações, o meu mundinho fechado, o meu ego deprimido vestido de cores escuras. A verdade é que só agora vejo com clareza o chão que piso, só agora vejo que o meu reflexo é a tua sombra, que os meus pés me levem sempre a ti.
Agora vejo e sei que se fechar os olhos e me perder na imensidão da incompreensão, ainda assim vou-te saber de cor.
Se te largar a mão e perder a sensibilidade da pele, ainda assim me lembrarei do teu toque. E se o mundo de súbito se fechar no silencio absoluto, será a tua voz a musica dos meus sentidos. Porque estas em mim para lá daquilo que qualquer outro homem já esteve.
Porque és eu, mais do que aquilo que alguém possa perceber. Porque se me olharem bem fundo és tu que vão ver, um reflexo brilhante e um coração repleto de ti.
Porque o amor não é feito de géneros diferentes, porque a nossa natureza pode ter-nos criado semelhantes, e a sociedade restringir-nos á amizade. Mas nunca fui de seguir as massas.
Então para mim amo-te, no sentido literal da palavra. Amo-te quando estas e quando não estas, ao alcance da minha mão. Amo-te quando cidades nos separam, e quando o tempo nos reúne. Amo-te quando não me contas , mas eu sei. Amo-te quando não o falo, mas adivinhas.
Amo saber que me amas também. Amo saber que sabes que és mais do que os outros te acham. Minha melhor amiga?
Amor da minha vida!