segunda-feira, 27 de julho de 2009

Uma questão de fruta;


Tenho duas metades para a minha laranja e...

Tou confusa.

sábado, 18 de julho de 2009

Eu vi. Mas não agarrei!


Em todos os cantos do mundo, sinto o mesmo pequeno presente...

O futuro passou-me ao lado, o passado pousou-me a frente. Por mais que eu e ele queiramos... Por mais que ele - sem me conhecer - me queira dar, não quero me desprender, do que tenho, ou talvez não tenha, mas que mesmo assim conheço.

Assim mostro-lhe um pouco do que sou, no curto tempo que temos, mas não lhe digo o meu nome - para que depois não possa me procurar...

E vejo o que poderia ter passar-me a frente.

Vejo o primeiro encontro ganhar forma, meses depois o anel no dedo.

Vejo uma dedicação a que não estou habituada, e vejo o para sempre amada, ali, a' minha frente ao alcance da minha mão.

Quase que lhe posso beber a sede de saber mais de mim, quase que posso contar-lhe tudo. Quase que conto...

E depois assusto-me com a possibilidade de ser feliz, e no ultimo minuto viro-lhe as costas antes que se torne real para ele.

Antes que se torne tentação para mim.

E algemo-me ao passado. Deito a chave fora, e esqueço o que ali vivi, ou tento esquecer o que quase pude viver, mesmo que ainda sinta, a forma do anel no dedo.

O quarto dedo a contar do coração.



"Eu Vi. Mas não agarrei!"

(Ornatos Violeta)

kit Ferias









Boa companhia e um sitio bonito e calmo.




Porque nunca se pode tirar ferias da segurança.

Um bom protector solar.


E por fim, os indispensáveis, sun glasses.

Agora não perca tempo, faça as malas e vá!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ornatos Violeta- ouvi Dizer;

Um amigo meu mostrou-me esta musica...e ainda bem que o fez.
-Obrigada por me teres viciado em mais esta musica (:

Ornatos Violeta- ouvi Dizer;

Ouvi dizer que o nosso amor acabou...
Pois eu não tive a noção do seu fim!
Pelo que eu já tentei,eu não vou vê-lo em mim:
se eu não tive a noção de ver nascer um homem.
E ao que vejo, tudo foi para ti
uma estupida canção que so eu ouvi!
E eu fiquei com tanto para dar!!
agora não vais achar nada bem que pague a conta em raiva!

E pudesses eu pagar de outra forma!!!
E pudesses eu pagar de outra forma!!!
E pudesses eu pagar de outra forma!!!

Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã,
e eu tinha tantos planos p'ra depois!
Fui eu quem virou as páginas
na pressa de chegar até nós,
sem tirar das palavras seu cruel sentido...

Sobre a razao estar certa,
resta-me apenas uma razao:
e um dia vais ser tue um homem como tu
como eu não fui
um dia vou-te ouvir dizer:

E pudesses eu pagar de outra forma!!!
E pudesses eu pagar de outra forma!!!
E pudesses eu pagar de outra forma!!!

Sei que um dia vais dizer:

E pudesses eu pagar de outra forma!!!
E pudesses eu pagar de outra forma!!!
E pudesses eu pagar de outra forma!!!

A cidade está deserta
e alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra,repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga, ora doce...
Para nos lembrar que o amor é uma doença,
quando nele julgamos ver a nossa cura...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

In the end...


Não o beijou na boca.Deu-lhe antes um leve roçar de lábios.

Era mais fácil assim fazer o que tinha de ser feito, dizer o que tinha de ser dito. Antes que lhe fugisse mais a convicção, disse de um rompante como se corresse contra o tempo:

- Não vou voltar mais a procurar-te. Vou deixar-te para seguires a tua vida. Vou para longe, para onde te possa amar em paz, onde não possa estar contigo, ler as tuas palavras ou ouvir a tua voz. Vou para onde não possas matar, mesmo que aos poucos, o que sinto por ti.

- Sabes bem que não e's capaz.

Envolveu-a num abraço tão intenso que quase a fez desistir daquilo que tão dificilmente prometera. Afastou-se dos braços dele a custo. Tinha o cheiro dele em cada pedaço do seu corpo. Não pensara na possibilidade de se tornar ainda mais difícil, com ele ali, a olhar para ela, sem um pingo de preocupação.

- Vou dar um jeito de o ser.

Olhou-o uma ultima vez. Delineou a linha dos lábios dele com o dedo, sem lhe tocar. Recuou alguns passos. Não conseguiu perceber qual era a expressão do rosto dele e virou-lhe costas. E antes que ela se pudesse arrepender. Antes de o seu passo apreçado levar a sua imagem para la do alcance dos olhos dele. Irrompeu a culpa.

Nele.

Fora tudo culpa dele. Tinha-a como tão certa que nem se deu ao trabalho de a manter feliz ao seu lado. Deitou fora tudo o que mais quis, por pensar já não ser capaz de amar. Por pensar ter-lhe perdido o amor, e só o desejo restar. E só agora vê claramente. Ama-a como da primeira vez em que a viu, num entardecer como aquele. Que agora a leva para longe.

De si.

De vez.

quinta-feira, 2 de julho de 2009


Tenho o coração na bagagem.
Tenho vontade de partir. Não sei para onde.
"Hoje decides por mim"
Se vou, se fico;
"Hoje decides por mim"
Se caminho ate ti, se caminho ate outro;
"Hoje decides por mim"
Se desisto ou se corro;
"Hoje decides por mim"
se...
"Por mim. Apenas decide.Por mim"

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Rua de calçada!

Sentou-se, encolhida num cantinho daquela rua.
Eram todos tão grandes e altivos. Raparigas com vestidos bonitos, floridos, bordados, coloridos. Cabelos arranjados, apanhados em cachos, como uvas, cor de bronze, cor de marfim, cor do sol da madrugada.
Mostravam uma belo piscar de olhos retocado pelo rimel aos rapazes que passavam. E um ligeiro sorriso, discreto, atrevido, em lábios vermelhos cor de pecaminosas maçãs.
Seguiam de braços dados, passo marcado pelo ressoar dos saltos altos na calçada, aroma de perfume francês, que faziam a multidão olhar com encanto e punha a cabeça dos rapazes a' roda.
Olhou com inveja.
Ela era o oposto das nobres damas. Não tinha mais que um vestido cor de lama, e pousado sobre ele, longos cabelos, soltos, despenteados, cor de noite...
Na sua pele não repousavam caros perfumes, e nos seus pés nada mais do que sapatinhos rasos sem brilhos nem encantos.
E ali estava ela, quieta no seu canto, na esperança de se confundir com as pedras sujas da calçada, e assim fugir as mãos que passavam no seu cabelo e lhe diziam " tens coisas melhores que elas". Falsos reconfortos, pois era sempre nelas que o amor poisava e a vida sorria, como o sol sorri as andorinhas no tempo das cerejas.