quinta-feira, 18 de junho de 2009

Era uma vez...


Tenho tantas palavras a querer me saltar para o ecra do computador, que chego a sentir os dedos a formigar, da vontade do encontro desenfreado com o teclado. Por isso, sabendo que depois seria dificil parar, vou me restringir ao realmente importante e necessario:


-Nem sei dizer com exactidao a data, e no entanto a vida tem destas coisas. Era meia-noite e meia de uma noite sem lua, onde so os candeeiros antigos iluminavam a rua escura. Dentro do bar abafado as pernas ja me pesavam,tanto dos efeitos do concerto como do alcool que ja acusava. Recebi a mensagem que era o sinal que tinha de ir- embora contra vontade. Quem era a boleia dessa noite? Dois rapazes que eu nao conhecia. Sentei-me no banco de tras junto a uma amiga. seguimos viagem, E a minha atençao seguiu para o rapaz que estava no banco do pendura.Se disse-se que o interesse foi mutuo,estaria a mentir, era mais a atraçao do meu alcool, contra a simpatia indeferente de alguem de quem eu nao sabia mais do que o nome. Nao foi amor á primeira vista. Mas sentir um interesse assim, depois de tanto tempo sem sentir nada, despertou-me a atenção. Entao porque nao? E a tecnologia e' uma coisa fantastica!

(...) As minhas mensagens nao tinham grande feedback, pelo que dei a causa como perdida. Mas ai tudo mudou. Nao sei se foi de mim, nao sei se foi dele, mas o resultado foi o dia 11 de Março de 2009, cerca das tres e meia da tarde, com o rio como painel de fundo. Não e' preciso dizer mais nada.


O fim da história? Nao tem fim, nao por ser eterna no tempo, mas por ser eterna em mim!


Amo-te, e de alguma forma sempre te ...

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